Capela de São Paio - Cabeçudos
Esta capela localiza-se na freguesia de Cabeçudos num largo plano, em frente ao portão da Quinta de S. Paio, já não souto de castanheiro e carvalho, mas transformado agora em olival.
Tem como patrono o mártir de Córdova, cuja devoção esteve muito espalhada na Europa e chegou até Portugal, onde teve honras de padroeiro em muitas igrejas paroquiais e capelas. A sua construção data dos fins do séc. XVI. De reduzidas dimensões apresenta uma entrada na frontaria e na parede do lado poente. Tinha um óculo (mais tarde tapado), enquanto na parede do lado nascente apresenta uma fresta.
Capela de Santa Catarina - Cabeçudos
Na freguesia de Cabeçudos, no lugar de Santa Catarina encontra-se esta capela, dedicada à virgem e mártir de Alexandria. A sua imagem está sobranceira ao altar-mor, com a palma do martírio numa das mãos. Não se conhece a data da sua fundação, mas é anterior a 1751, dado já ser referenciada em documentos desse ano.
Inicialmente, não tinha o aspecto e a dimensão que hoje tem. Era pequena, em forma rectangular, com um só corpo, de aspecto pobre. Sobre a entrada principal, rematado à frente, tinha um alpendre (telheiro), que cobria o chão lageado onde se abrigavam as pessoas que não cabiam lá dentro.
Foi restaurada e ampliada em 1918, sendo seu benfeitor o Sr. Domingos Pereira e sua esposa D. Felicidade de Oliveira, cujos nomes se encontram gravados numa lápide, colocada no frontispício.
Igreja de S. Cristóvão - Cabeçudos
Não se conhece ao certo o ano da sua fundação, no entanto há indícios que nos levam a crer que tem origem anterior a 1879. Sobre a porta principal existe um nicho com a estátua do padroeiro: S. Cristóvão, toda em pedra.
O interior é amplo e espaçoso, tem uma só nave. Na capela-mor fica o altar principal, onde se sobe por alguns degraus. Entre a capela-mor e o corpo da igreja existe um arco arredondado, em pedra lavrada, encimado por talha dourada onde predominam as imitações de conchas e festões.
Capela de S. Marçal - Esmeriz
No lugar de S. Marçal na freguesia de Esmeriz, encontra-se a capela com o mesmo nome. A sua construção data do séc. XV. Existem diversas referências à mesma desde tempos imemoriais. No livro de visitações há três capítulos referentes a esta ermida, deixados de 1625 a 1627, um em cada ano.
Nas Memórias Paroquiais, de 1758, escreve-se que; “esta capela era da freguesia, aonde concorria povo bastante das paróquias vizinhas no dia da sua festividade”, que era a 7 de Julho.
A esta capela deviam concorrer muitos devotos das freguesias vizinhas e lá deviam dirigir-se muitos clamores ou votos das limítrofes e até das distantes, feitos antigamente pelos antepassados perante a ameaça de secas, de chuvas, de pestes ou terramotos. Assim, da freguesia de Ribeirão consta já, em 1709, que havia oito procissões durante o ano.